quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Encruzilhadas


"Chego a um ponto de saturação em que se pudesse fugia. Fugia de tudo até encontrar um sitio onde pudesse respirar e conseguir entender quais os actos errados. (...) Demasiada ambição? Crença ilusória em relação às pessoas?

Tudo me escapa por entre os dedos. Aquilo que julguei realizar-me, as pessoas que julguem serem permanentes pilares na minha vida. Tudo se esvai. Nada fica o tempo suficiente para eu o contemplar e dizer que sou feliz.
Como é possivel ter situações passadas mal resolvidas quando sou a primeira a debater-me com a defesa do esclarecimento de desentendimentos? Como é possível não ter direito a sentir sem que tenha de passar por provas, por vezes incontornaveis? (...)

Não entendo o porquê da força de vontade nem sempre valer de nada. Não consigo lidar com a incapacidade do "querer". Sinto saudade de quando me limitava a viver sem ter que me debater com a minha constante dispersão de pensamentos.

(...) Não fará sentido ser convicta aquando de um não voltar a confiar em algo ou alguém.

Não.

Conheço-me.

Continuarei, vezes sem conta, a confiar, a tentar, a gostar, a viver, a voar mais alto do que deveria e provavelmente a cair mais uma vez."


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"Em vez de pedires um beijinho, dá o beijinho e verás que recebes outro em troca."

http://um_pouco_de_mim_.blogs.sapo.pt/

sábado, 11 de outubro de 2008

...

"Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos... Mas o que é importante não muda, a tua força e convicção não têm idade, o teu espírito é como qualquer teia de aranha, atrás de cada linha de chegada, há uma de partida, atrás de cada conquista, vem um novo desafio,enquanto estiveres viva, sente-te viva. Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo, não vivas de fotografias amarelecidas... Continua, quando todos esperam que desistas, não deixes que enferruje o ferro que existe em ti. Faz com que em vez de pena, te tenham respeito, quanto não conseguires correr através dos anos, trota, quando não consigas trotar, caminha, quando não consigas caminhar, usa uma bengala. Mas nunca te detenhas!!!"


Madre Teresa de Calcutá

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Olhar a vida

" Tomou nota das moradas, depois apontou o que teria de comprar, um mapa grande da cidade, um cartão grosso do mesmo tamanho onde fixá-lo, uma caixa de alfinetes de cabeça colorida, vermelhos para serem percebidos à distância, que as vidas são como os quadros, precisaremos sempre de olhá-las quatro passos atrás, mesmo se um dia chegámos a tocar-lhes a pele, a sentir-lhes o cheiro, a provar-lhes o gosto. "


José Saramago, "Todos os nomes"

http://papel-de-seda.blogspot.com/