domingo, 20 de julho de 2008

Moral

Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza deque esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo, assustado.
- Então, - continua o chefe - sua historia vazou asegunda peneira.
- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.
- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe econtinua: - Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso depassa-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDEIAS,
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS,
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.


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quarta-feira, 9 de julho de 2008

Se...

"Depois de as coisas acontecerem, é quase irresistível reflectir sobre o que teria sido a vida se se tem feito diferente."

Miguel Sousa Tavares em Equador

segunda-feira, 7 de julho de 2008

...

E se numa ocasião qualquer alguém te dissesse que não tinha o que muito desejava, não porque não pudesse, mas porque não quis. Confuso não? Foi o que eu pensei.
Quando se deseja muito uma coisa luta-se por isso. O querer e o alcançar algo estão sempre ligados ao que, depois, chamamos felicidade. Diria eu até perceber esta excepção.
Na verdade este sentimento que parece ser contraditório até tem alguma lógica, se é isso que lhe podemos chamar.
A razão e o coração são a chave para a solução. Se por um lado para algumas pessoas a racionalidade tem que estar a par com a irracionalidade, por outro outras pessoas só conseguem viver guiadas pelo órgão que faz a fronteira entre a vida e a morte.
Mas ainda há, embora em grade maioria, quem pense milimetricamente em tudo o que faz. A racionalidade em demasia não deixa as pessoas viverem livremente e faz com que não aproveitem alguns momentos bons da vida. Porém, quem segue sempre o coração, cai repetidas vezes nos mesmos buracos.
Por isso, adopto a postura do meio-termo. O equilíbrio entre a mente e o coração.
No entanto, em resposta à afirmação inicial, aquilo que posso dizer é que há uns dias percebi, plenamente, o que aquela pessoa me quis dizer. Há muito que ela já tinha desistido de sentir o amor. Agora ela pensava-o. Ultrapassara aquela fase, que ela definia como estúpida, a que chamam paixão. Hoje, ela amava a pessoa com quem estava. Amava com a cabeça. Amava, sem sentir necessidade "das loucuras estúpidas dos adolescentes", como ela costumava dizer. Hoje, era feliz, porque conseguia sentir (com o coração) aquele amor e, ao mesmo tempo, pensar em todas as suas acções relativamente àquela relação. E, acima de tudo, não aceitava que lhe chamasse louca ou hipócrita só por achar o amor 50% racional. Esta era a sua definição de amor. Por isso, aconselhava sempre a que antes de decidirem iniciar uma relação com alguém, que esquecessem o título do livro da Susanna Tamaro "Vai aonde te leva o coração"e pensassem primeiro. Pois há amores que o coração quer, mas que a cabeça não deve deixar, já que, muitas vezes, já se sabe como vão acabar.

Finalmente, hoje entendo-te!

ARC


Nota: não é auto-biográfico