sexta-feira, 15 de maio de 2009

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Há textos que nascem sem nenhuma ideia pré-estabelecida, há outros que acabam como rascunhos no lixo (depois de se reler aquilo que se escreveu) e há estes, que são escritos a partir de promenores.

Aqui há dias passei pela minha escola primária. Passo lá algumas vezes, mas naquele dia senti uma nostalgia diferente.
As crianças são outras, as auxiliares também, os professores mudaram, o espaço sofreu algumas alterações, mas aquela escola continua a ser para aquelas crianças aquilo que foi para mim. Passados todos estes anos, consegui identificar aquele cheiro caracteristico daquelas árvores, que ali se mantém, geração após geração, possibilitando às crianças as melhores brinacdeiras do mundo rumo à aprendizagem para a vida.

Os anos passaram, essa escola mudou. Mudaram também as pessoas. Muitas já não reconhecemos. Somo obrigados a crecer, mas que me dera que, por instantes, pudesse voltar àquela escola e brincar naquele sitio onde aquelas crianças brincavam, quando há dias lá passei. Porque o mundo dos adultos nos obriga a crescer e a perder, aos poucos, a nossa essência e o nosso lado infantil.

ARC