sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Tributo à Mulher

Não, não me cabe aqui revelar-nos.
Mesmo por que às vezes nem nós nos entendemos.
Choramos facilmente, rimos com o coração.
Nem sempre quando dizemos "não" significa que estamos a dizer "não".
Muitas vezes, quais crianças mimadas, só precisamos que insistam um pouquinho...
Descobrimos que um sorriso pode produzir milagres... e uma lágrima também!
Não há nada mais comovente que uma mulher que chora, ou um sorriso que pode desarmar qualquer homem...
Damos à luz sob uma dor terrível e esquecemo-nos imediatamente dela depois de termos o nosso anjinho nos braços.
Corajosas, frágeis e fortes, vamos à luta sem capacete e sem espada.
Temos um coração ao lado do cérebro.
Não temos músculos, temos garra.
Quando oferecemos um presente a nós próprias, não é porque temos a mania compulsiva de gastar, mas sim porque nos queremos consolar de alguma coisa que falta na nossa vida.
Somos os nossos próprios anjos protectores.
Como mulheres, agimos como mães, para os outros e para nós mesmas.
Não buscamos igualdade!
Mesmo que quiséssemos exercer as várias profissões, como eles, há emoções que correm como turbilhões dentro de nós que jamais poderão ser experimentadas pelo sexo oposto: há a dor e o prazer de oferecer a luz do dia a um anjo!...
Não... jamais haverá igualdade!
Cada um faz sua parte, cada um tem a sua importância, nem menor, nem maior, mas todos somos importantes.
Senhores!!! Não estamos à espera de príncipes encantados montados em cavalos brancos!
Há muito entendemos que esses só existem nos contos de fadas.
Não nos preocupamos com músculos e caras, queremos, nada mais, nada menos, alguém que nos possa amar.
Parece complicado e, no entanto, é tão simples: só precisamos ser amadas!
O resto inventamos depois!
Dentro de nós habita uma fadinha romântica que nem os desenganos nem os anos poderão matar.
Talvez seja essa uma das diferenças básicas entre um homem e uma mulher: o duende morre mais rápido, morre depois da conquista...
Nós, mulheres, seremos sempre... jovens, idosas, maduras, imaturas,
belas, feias, charmosas, mimadas, vaidosas… e sempre, sempre, vai pulsar no nosso peito esse coração de mulher.
Coração que ninguém entende... mas que sabe muitas vezes adivinhar a vida!