terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Espírito de Natal.

Ontem quando os vi senti-me , novamente, criança. Sei que pode parecer estranho, mas senti-me, mesmo, pequenina.
Vi-os em lugares e em alturas diferentes, embora sejam marido e mulher.
Ele, em sua casa, deu-me um daqueles grandes abraços seguido da expressão: "Olha a minha alegria!".
Ela, já em minha casa, num daqueles dvd's de quando somos pequenos (que a minha avó adora ver) mostrou-me o quanto se pode amar alguém.
Tenho a perfeita noção que fui, durante anos, a neta que sempre quiseram ter. Hoje, e apesar dos seus três netos (todos rapazes, por sinal) sei que ainda sou a "menina deles".
Ontem, graças a eles, recordei como se pode ser feliz com pequenos momentos na vida. Vieram-me à memória as pequenas histórias com cada um deles: o momento de furar as orelhas (porque não poderia ser com mais ninguém senão ela), as tardes passadas nos jardins de Almada (com a paciência interminável dele) e muitos outros momentos que não tenho tempo para contar.
É bom recordar, mas hoje não dá para viver, outra vez, tudo o que vivemos, embora já sejamos mais velhos.
Porque, hoje, ele mora longe (na outra margem do Tejo) e ela ainda mais, num lugar mágico, lá ao pé dos anjos!

Beijos enormes para vocês, onde quer que estejam, da vossa sobrinha,
ARC