sábado, 10 de novembro de 2007

Para pensares!

Decidi que este seria um "post" escrito por mim, não porque mereças, mas porque, a única forma que tenho de me livrar do que ainda resta de ti, é a escrita.

Não sei o que pensas do que se passou. Se ficaste com a mesma visão que eu. Só sei, que o cansaço e a desilusão me derrotaram, a mim e ao que ainda restava de ti.

Podes pensar o que quiseres. Até podes achar que sou algo hipócrita. Ou não. Não me conheces o suficiente para isso. Não te conseguiste aperceber da minha maneira de ser. Estavas tão concentrado em ti, que nem viste quem estava a sofrer ao teu lado. Não me podes julgar e essa é a maior das minhas satisfações. Poderia enumerar as coisas que tu gostas, mas, pelo contrário, tu não o conseguirias fazer. Poderia deixar aqui os traços da tua personalidade, tu não. Nem sequer o facto de termos discutido, devido à minha personalidade, te ajudaria nesta tarefa. Nem todos somos perfeitos, eu sei, mas há pessoas que tentam pôr os seus defeitos de lado, nem que seja por um instante, e serem pessoas melhores. Tu não. Eras como és, e nem olhavas para ver se tinhas magoado, quem mais gostava de ti. Não foste, e não és, tão adulto quanto pensas. As tuas birras faziam-me lembrar aqueles putos mimados lá do infantário. Querias mudar os meus princípios, as minhas opiniões, os meus instintos... ainda bem que não me deixei levar por isso. Se há coisa que detesto são pessoas que pensam que mandam em mim, que não têm o mínimo de respeito pelas outras pessoas. Tu sabes do que falo.

Sei que pode parecer que estou a ser má, mas esta é a realidade e, por isso, se é essa a ideia que estou a transmitir, é porque tu também não foste, em certa parte, melhor para mim.

Se estás a pensar no quanto cobarde foste naquela altura, lembra-te (embora não me conheças), que para mim as desculpas não se pedem, evitam-se. Sei (e esta pode ser a parte má da minha personalidade a falar, mas que hei-de fazer, também a tenho) que pedir desculpa é fácil, desculpar ainda mais fácil o é... agora perdoar? Não peças aquilo que não consigo fazer. Sei que todos, ou melhor quase todos, merecemos uma segunda oportunidade, mas não ta consigo dar. O rancor, que ainda existe, não mo permite.

Este texto foi escrito para encerrar um capitulo na minha vida. Pode ser, que assim, aquele espaço que era teu possa ser ocupado por outra pessoas no meu coração.

Não tenho mais nada para te dizer. Como diria Eugénio de Andrade: "As palavras estão gastas. Adeus".

ARC