quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!



Nesta época de felicidade, paz, harmonia e amor não posso deixar de vos desejar um óptimo e Feliz Natal.


ARCG

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A vida é muito para ser insignificante

"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei decepcionar, mas também já decepcionaei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, "quebrei a cara" muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida. Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante."
Charles Chaplin

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tu novamente

Novamente lembrei-me de ti. Não porque algum dia me esqueça (pois és uma constante na minha vida), mas porque o quotidiano é tão atarefado que nem sequer paramos para pensar.
Hoje, sem querer, as lágrimas correram-me o rosto só de enunciar o teu nome. Assim, imprevisíveis, ditatioriais. Questionei-me sobre o porquê, mas depressa constatei que existem coisas inexplicáveis às quais não podemos fugir e das quais não temos controlo. Hoje, e assim que acabar este texto, vou lá fora ver as estrelas, aquelas que me dão a força para o dia-a-dia e que, de seguida, me deixam adormecer num sono profundo e descansado. Hoje, não fui mais do que aquilo que fui ontem, mas amanhã serei melhor, porque olhei para o astro mais bonito do céu.
ARC

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Há alguns meses que entrei na faculdade. Lembro-me como se fosse hoje, o dia em que soube o resultado das candidaturas. A euforia foi tanta que nem me consegui aperceber da mudança que iria ser na minha vida. Entrei em Lisboa, perto de casa, por isso não precisei, ao contrário de muitos estudantes deste país, de sair de casa e começar a minha vida completamente de novo. No entanto, a mudança aconteceu. Depois de matriculas, praxes e o primeiro "choque" com as aulas e as avaliações na faculdade, posso dizer que hoje, mesmo ainda não tendo começado a fase de exames, estou rodeada de pessoas excepcionais, que me alegram o dia, mesmo quando ele possa parecer muito cinzento. Não as enunciarei, pois posso esquecer-me de alguém que não quero, mas sem dúvida que são os maiores.
O espírito académico tem destas coisas.
ARC

domingo, 6 de dezembro de 2009

No meu mundo


Entras pela minha porta, com uma alegria contagiante que anima o meu dia. Sim, sou feliz quando apareces e me dizes todas aquelas coisas que eu quero ouvir. Porque és feito na minha cabeça, porque não existes se a minha pouca imaginação não for canalisada nesse sentido. És quem me faz sorrir todos os dias, mas não existes. Que írónico, não? Sinto-me como uma criança a admirar um herói e a transformá-lo à sua maneira, nunca chegando a conhecer realmente a sua essência. Porquê? Porque o medo da desilusão não a deixa ver para além disso. Criar a personalidade de alguém que vimos, mas que não conhecemos, leva-nos ao mundo da fantasia, das crianças que nunca estão sós. Mas conhecer depois essa pessoa torna-se, muitas vezes, catastrófico. Assim, deixemo-nos estar no mundo encantado, naquele onde tudo é cor-de-rosa e onde tu, todos os dias, me fazes sorrir e me dizes o que eu quero ouvir.

ARC

sábado, 7 de novembro de 2009

Todas as manhãs...


Como numa manhã escura de Outono, em que tudo parace parado e frio, o sorriso de uma doce criança desconhecida, nos pode alegrar para o resto do dia.
E o melhor é que, desde o mês passado, a encontro todos os dias, o que transforma a minha cara de seis da manhã num rosto com um grande sorriso.



ARC

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Natal!!




Há uns dias uma pessoa virou-se para mim e, com um ar bastante descomprometido, disse-me:


"Cheiras a Natal!"


Depois de umas quantas gargalhadas minhas e das pessoas que me rodeavam apressou-se a dizer: "Era um elogio, porque o Natal faz-me recordar coisas boas.".


Também a mim o Natal me faz recordar as cosas boas da vida. A minha infância. A docura daspessoas que, pelo menos uma vez no ano conseguem abrir o coração e pensar nos outros.


O Natal é mesmo mágico não é?




ARC

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

...

Na última semana não tive sequer tempo para fazer os rascunhos dos textos que vêm para aqui. Tudo por culpa da semana das praxes.
Ser caloiro é muito bom!!!
ARC

terça-feira, 15 de setembro de 2009

2 anos!!!!

Ontem o nosso memino "o meu abrigo" fez dois anos. 2 anos de muita história de vida de quem, regularmente, o actualiza ou simlesmente de histórias inventadas por algué com vontade de se exprimir e de deitar cá para fora as preocupações e os melhores momentos da vida.
Porque para além de quem me segue através do blog, há pessoas que me seguem na vida e, que dia após dia, me fazem muito bem e com as quais vivo um "Amor Clandestino" (como diz a canção dos Deolinda).
ARC

14.09.2009

Nestes últimos dias perdi competamente a noção do tempo: dos dias e até das horas. Mas hoje, sinto novamente aquele vazio que, todos os anos, me aterroriza. Aquele vazio a que muitos denominam de "ausência", o que outros nomeam de "saudade", mas que eu chamo "falta de ti". Porque só a tua falta me deixa completamente desnorteada e me faz chorar assim que penso em ti. Hoje, como em todas as noites de 14 de Setembro fui à janela em busca da tua estrela maior. Porque 10 anos e meio de ausência é muito tempo para alguém que cá deveria estar. Porque a saudade é tão grande que nem me permito enunciar o teu nome. Não me consigo esqueçer do teu rosto, porque as fotografias assim não o permitem, mas já não me lembro da tua voz e não me recordo do teu cheiro. A nossa memória, por vezes, atraiçoa-nos: lembra-nos daquilo que queremos esquecer e apaga aquilo que de mais precioso queremos guardar e recordar. Hoje é, sem dúvida, o teu dia (seria o do 78º aniversário), mas tu já cá não estás e, nos entanto, continuas a deixar saudade a quem gosta de ti e a marcar pela ausência
Fazes-me falta!
ARC

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Eleições

Agora que estamos a pouco tempo das eleições autárquicas e legislativas, para quem ainda não sabe em quem votar, aqui fica uma ajuda:

http://www.bussolaeleitoral.pt/

Não sei se vos vai esclarecer ou baralhar ainda mais, mas vale a pena tentar.
Porque votar é um direito e um dever de todos aqueles que atingem a maioridade.


ARC

domingo, 30 de agosto de 2009

Ontem, Hoje e Amanhã

Quando o passado se mistura com o presente e nos modifica o futuro, a confusão é tanta que temos a sensação de estarmos perdidos.
Foi o que me aconteceu hoje, quando tocaste à campainha e entraste de rompante com a tua gragalhada, como aliás já se tinha tornado um hábito.
Hábito, antes de teres interrompido a tua rotina e ires viver para longe, lá para a outra margem, que eu tanto gosto, mas que me faz sempre lembrar o rumo incerto de um barco à vela.
Foi esse mesmo rumo que tu levaste, sem preparar nada nem niguém e agora passados alguns anos, recolheste-te no teu refúgio de sempre e voltas ao passado, mexendo no teu presente e revirando o teu futuro.
O teu e o nosso, que já nos vinhamos habituando à tua ausência.
ARC

domingo, 16 de agosto de 2009

Porto 07.08.2009


Amigos.Galerias. Clérigos. Aliados. Bulhão. Caves. Douro. Francesinhas.

São estas palavras que resumem o dia dos meus 18 anos. No entanto não conseguem descrever o que é festejar a maioridade numa cidade que não a nossa. Numa cidade tão mágica e grandiosa, tão luminosa e tão afável, mas também tão longíqua e tão vazia de afectos meus.

Mas consegue ser bom. Tão bom!


ARC

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Casa

Se há coisa de que me apercebi nos últimos tempos é que, por mais que queiramos ser livres e ir para longe dos locais habituais, temos qualquer coisa que nos faz desejar voltar, sempre. Porque o que é nosso e o que damos por adquirido é um porto seguro e um escape para tudo aquilo que precisamos.
Não importa se são desilusões, saudades ou, até mesmo, vontade de regressar a casa. O que importa é que voltar à nossa casa, independentemente do significado subjectivo que esta palavra acarreta, resulta numa sensação tão única e tão intensa, ao mesmo tempo.
Mas só quem sai é que sabe o que isto é. Só quem se vai embora (mesmo que por breves dias) é que se apercebe o quão doce é o nosso lar. Aquele lar, que muitas vezes desejamos modificar, mas que se torna tão perfeito à distância.

ARC

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Espero bem que seja assim...

"A memória é isto: só nos lembramos do que foi bom. esquece-se a dor, a tristeza, a perda, e o sofrimento. Esquece-se quase tudo. Ficam as luzinhas de Natal, os movimentos triunfantes, os momentos de júbilo e glória, como fotografias resgatadas num álbum que se abre com prazer."

Margarida Rebelo Pinto in Alma de Pássaro

...

Hoje, espontaneamente, acordou e teve a sensação de ter saído de um filme de terror. Infelizmente, apenas tinha sonhado com a sua realidade. Uma realidade estonteante, à qual não podia fugir e para a qual já não tinha forças.
Por certo que a sua vontade era desistir, depois de já ter gritado, por várias vezes, aos sete ventos, o que a inquietava. No entanto, resolveu mudar de atitude e deixar para trás quem a desiludiu. Não foi fácil, porque os laços que a ligavam a algumas dessas pessoas eram fortes, mas forte tinha que ser ela. Prometeu, sem prometer (porque, embora vá fazer um esforço, sabe que não vai conseguir), que nunca mais iria abrir a torneira que tinha nos olhos, para correrem lágrimas por quem não queria.
Hoje, espontaneamente, acordou e percebeu que a sua realidade tinha desmoronado, mas que iria mudá-la... para melhor.
ARC

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um texo que não escrevi, mas que trata aquilo que queria escrever

"Eu não sei largar coisas da mão assim. Assim, como me pediste. É defeito dos grandes, dos graves mas, por mais que reme contra a maré, ela é forte demais. Descubro-me sempre aqui, de remos exaustos e braços dormentes de esforços que não são meus. Ou será que são? Às vezes sinto que só tento por ti, porque um dia me convenceste de que assim estarei melhor. Sabes que mais? Não estou. Porque não sei abrir mão daquilo que tomei como meu. Porque não sei apagar tudo o que ainda dói, como pequenas pedrinhas de alcatrão incrustradas nas feridas que me cobrem o corpo. Íamos numa velocidade estonteante e de repente, sem nada que o fizesse prever, travaste. A fundo. Sem dó nem piedade. E o meu corpo tornou-se o alcatrão quente, guardando com ganas de conquistador um grito, nem sei bem se de revolta ou de medo. Como é que se brinca a isto? Por favor ensina-me.. É um pedido de olhos rasos de água. Vê em mim o cansaço em cada linha do rosto e um esboço de quem só quer ser feliz outra vez. Não em ti, não em nós. Em mim. E, se eventualmente isso significar que em mim estás tu, então volta. Estou cansada de remar sozinha e andar à deriva corta-me os sonhos."

Ana (Autora do blog "Papel de Seda")

sábado, 27 de junho de 2009

...

"Habituamo-nos a tratar os amores como electrodomésticos: quando se escangalham, vamos ao supermercado comprar um novo, igualzinho ao que o outro era. Consertar? Não compensa: o arranjo sai caro, além de que nunca sabe muito bem procurar a peça que falta. Substituímos a eternidade pela repetição, e o mundo começou a tornar-se monótono como uma lição de solfejo. Tememos a maior das vertigens, que é a duração. Mas no fim de cada sucesso há um cemitério como o de Julieta e Romeu, apenas com a diferença da aura, que é afinal tudo.(...)"

"Nas tuas mãos", Inês Pedrosa

sábado, 13 de junho de 2009

A minha realidade

"Vivo entre as memórias e o sonho,
num Mundo pararelo à realidade (...)"

Quando me ponho a pensar sobre a minha vida... opps... é melhor parar. Parar de pensar, porque na viagem que faço, em meros segundos, às minhas memórias tenho a sensação de que algumas coisas poderiam ter sido feitas de outra forma.
Sei que tudo o que vivemos é essencial para aquilo que hoje somos, mas o que somos agora também é feito das pessoas que nos moldam e que, muitas vezes, já não são aquilo que pensamos que foram.
É nesta dualidade, entre as memórias e o sonho, num Mundo paralelo à realidade, que me tento refugiar, quando estas memórias me assaltam, de tal forma que me deixo levar pela ilusão de que o mundo, em determinados momentos e instantes, é mesmo cor-de-rosa.
Sei, também, que a minha realidade consegue ser muito melhor que o sonho de alguém do outro lado do planeta, mas quem é que, por momentos, não pensa primeiro em si... depois, claro, de ter "vivido" muito tempo para os outros...
Eu sou fruto das minhas acções passadas, das pessoas que comigo privaram, e esta é a minha realidade. Agora, se me dão lisença, vou viver na ilusão...
... um bocadinho...
... só um bocadinho...
... até me sentir confortável...
... para descer do meu mundo...
... e voltar à realidade...

ARC

Conversa de metro

Eu: - Como é que queres que abra o pacote das bolachas?
P: - Fogo, és mesmo amiga dela. Se fosse eu, não perguntava, abria de uma maneira qualquer.


É em pequenos gestos, como abrir um pacote de bolachas, que se demonstra e se vê o respeito e a amizade pelas pessoas. Nunca te esqueças disso!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

...

Há textos que nascem sem nenhuma ideia pré-estabelecida, há outros que acabam como rascunhos no lixo (depois de se reler aquilo que se escreveu) e há estes, que são escritos a partir de promenores.

Aqui há dias passei pela minha escola primária. Passo lá algumas vezes, mas naquele dia senti uma nostalgia diferente.
As crianças são outras, as auxiliares também, os professores mudaram, o espaço sofreu algumas alterações, mas aquela escola continua a ser para aquelas crianças aquilo que foi para mim. Passados todos estes anos, consegui identificar aquele cheiro caracteristico daquelas árvores, que ali se mantém, geração após geração, possibilitando às crianças as melhores brinacdeiras do mundo rumo à aprendizagem para a vida.

Os anos passaram, essa escola mudou. Mudaram também as pessoas. Muitas já não reconhecemos. Somo obrigados a crecer, mas que me dera que, por instantes, pudesse voltar àquela escola e brincar naquele sitio onde aquelas crianças brincavam, quando há dias lá passei. Porque o mundo dos adultos nos obriga a crescer e a perder, aos poucos, a nossa essência e o nosso lado infantil.

ARC

quinta-feira, 30 de abril de 2009

10 anos!

É o décimo aniversário da tua ausência, mas não me canso de assinalar cada ano que passa. O tempo passa a correr e não volta atrás, para fazer aquilo que não fizémos, para dizer aquilo que não dissémos. Mais uma vez escrevo a pensar em ti. Não sei se és uma fonte de inspiração ou não. Só sei que são estes textos aqueles em que as palavras fluem e me dominam compeltamente. Hoje, dez anos depois da tua partida, este mundo está diferente. Ele e as todas as pessoas que nele habitam. Mas tu sabes que, em mim, terás sempre lugar e nunca serás esquecido. Já descobri mais uma coisa que temos em comum. Algo banal , mas que para mim teve um significado especial e me fez compreender mais um parte de mim. Ai o que faz não gostar de atender telefones. Nunca são para nós, pois não? Tu dizias e eu também digo. É dificil começar a conhecer uma pessoa que já não está cá, mas mais vale tarde que nunca, não é? Sim mais vale tarde que nunca.
Ai o que faz gostar de atender telefones!

ARC

sexta-feira, 20 de março de 2009

"Gosto de ti, desde aqui até à lua"

Para a J.

Quando há uns dias tive a oportunidade de estar mais tempo contigo percebi que cresceste.
É uma dura realidade, para quem estava habituada a ver-te pequenina, mas ninguém tem a mesma idade para sempre.
Cresceste e tornaste-te na princesa mais bonita do universo. Aquela que me faz feliz e que me possibilita recordar a infância com um sorriso na cara.

Adoro-te e sei que me adoras também. Somos assim, donas de um sentimento reciproco que vai "daqui até à lua". Donas de um amor e de uma amizade inemitável (com tudo o que isso implica, claro).
Porque ser o melhor amigo de uma criança é, de facto, fantástico.
Fazes e sempre farás parte de mim, independentemente da idade.

5 anos. A minha vida.

ARC

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Volta, sempre que quiseres.

"Já conheces a minha escrita e sabes quando entre um e outro eufemismo te vou dizendo que sim, que realmente isto e aquilo doem cá dentro. Cais no mesmo erro que todos os outros, pedes desculpa vezes sem conta, com a única diferença que o teu pedido de perdão convence-me e todos os outros não... talvez porque te culpas pelo teu erro inconsciente que te pode pesar na consciência (estranho, não?). E aí eu cedo, desculpo, até me rio depois para minimizar esta cena melodramática.
Sem ti o caminho parece mais longo, por isso continua aqui, perto, já que é assim que preciso de ti... bem juntinho de mim. Deixa o que foi para trás. Não vivemos do passado, não é verdade?

(...)

Volta, sempre que quiseres."


Retirado daqui: http://orgulho.blogs.sapo.pt/

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

semelhanças

"Juntem duas pessoas diferentes, com perspectivas diversas, sob o mesmo tecto, e nem sempre haverá gelado no Domingo de Páscoa."

Nicholas Sparks, "Um homem com sorte"


E é por isto que gosto mais e me dou melhor com as pessoas parecidas comigo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

sem título

Hoje apeteceu-me. Apeteceu-me e pronto. Com tudo aquilo que tem ficado por dizer nestes dias, achei que as palavras ficavam melhor ficar aqui. Já não suporto outra conversa igual às duas anteriores que tivemos. A partir de agora vai ser assim: tudo muito claro e simples (o que não quer dizer que não doa cá dentro), mas sem demonstrar fraqueza. Vamos seguir o nosso caminho, e no fim, logo veremos o que acontece. Só espero que fique tudo como dantes, embora não acredite muito nessa possibilidade, visto que estou a ficar cansada. O que é muito mau sinal. Cansada de tentar enviar pedidos de ajuda e de voltarem para trás, como se se tivesse criado um murro entre mim e ti. Um murro que espero que desapareça da mesma forma que apareceu.

ARC

sábado, 24 de janeiro de 2009

"esta é uma noite para me lembrar"

Quando as luzes se apagaram e a música começou a soar todos, sem excepção, te procuram na imensa escuridão, na esperança de serem a primeira pessoa a vislumbrar-te.
Quando a luz se acendeu todos ficamos incrédulos por estares tão junto a nós, ali a meio passo de nós.
Quando finalmente começaste a cantar, a fazer aquilo que melhor sabes fazer, começou então a nossa longa viagem no fundo da fantasia.
Uma viagem que nos sensibilizou para o mundo à nossa volta: "São tantas batalhas, é tão funda a dor / São tantas imagens de abandono e desamores / Há gente caída no chão / Sem ninguém que os abrace, sem ninguém que os levasse /Antes da escuridão", que nos apaixonou: "É que eu quero-te tanto / Não saberia não te ter / É que eu quero-te tanto / É sempre mais do que eu te sei dizer / Mil vezes mais do que eu te sei dizer".
Uma noite mágica, em que todos cantámos contigo, e em que tivemos a certeza de "que há lugares que são pequenos abrigos / Para onde podemos sempre fugir".
Por isso, quando partimos levámos o coração um pouco mais quente, com a intenção de guardar "cada lugar teu / ancorado em cada lugar meu".


Eu estive lá... ontem, no Coliseu dos Recreios, no simplesmente inesquecível concerto da Mafalda Veiga.


ARC

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Feliz 2009



2008 foi um ano de muitas mudanças, de muita cofusão, mas sobretudo de muita evolução. Para mim foi, sem dúvida, um ano diferente, que me obrigou a crescer .
Espero que 2009 tenha começado da melhor maneira e que traga muitas surpresas.

Para aqueles que gostam de mim, para os que me detestam, para os que lêem este blog ou mesmo até para os que não cá vêem, um óptimo 2009.

ARC